terça-feira, 28 de setembro de 2010

Outra campanha censurada no Alegrete - RS


O jornal local Em questão, da cidade de Alegrete no RS registrou o muro que a polícia exigiu que fosse pintado novamente, em 20 de setembro.
Ao invés da propaganda autêntica, uma nota no Jornal, colaborando com A Outra Campanha no Rio Grande do Sul!
Dois compas foram fichados depois dessa, mas segue a luta na fronteira!
Toda a solidariedade aos companheiros!

Nem um passo atrás!
Nossas urgência não cabem nas urnas!!!

sábado, 18 de setembro de 2010

Solidariedade - Otra Campaña - México - 15/09/2010

El plantón del Municipio Autónomo de San Juan Copala que se encuentra del lado poniente de la catedral en el DF, està teniendo un evento polìtico-cultural llamado Otra Independencia, Otra Revolución, que está siendo apoyado por organizaciones e individuos solidarios, varios son tambièn adherentes a la otra campaña, se informa que el plantón està cercado por vayas y se teme que màs tarde se envien granaderos, hacemos un llamado a tod@s l@s que caminan abajo y a la izquierda en contra del capitalismo y sus malos gobiernos a que estén al tanto de lo que ahì pasa y que se sumen a esta actividad para poder solidarisarse con presencia física este día, esten al pendiente.

¡Ni perdón ni olvido, Castigo a los Asesinos!
¡Copala vive la lucha sigue!

Atte. Sector de Trabajador@s de la Otra Campaña, Región Centro
http://anticapitalistasenlaotra.blogspot.com/2010/09/alertas-ante-posible-represion.html

Outra Campanha - Restinga - Porto Alegre/RS

A Resistência Popular da Restinga gostaria de convidar a todos e todas para uma atividade que faremos na sua sede, atrás do Fórum. Estamos construindo, junto a outros grupos do país a Outra Campanha, inspirados nos zapatistas do méxico. A ideia é levantar as nossas demandas enquanto comunidade da Restinga e ver as possibilidades de lutar para consquistá-las, fortalecendo nossa organização enquanto povo que luta, construindo uma cultura ativista e mobilizadora, sem ficar na inércia do voto, aguardando algum iluminado fazer por nós. Dessa maneira estaremos construindo o que chamamos de poder popular. O convite segue também aos usuários do SUAS, SUS e alunos de escola adultos. Caso alguém se interesse pela atividade, pode me escrever que combinamos melhor a atividade, que será no sábado, dia 25/09/10, às 15hs.

Retomada Indígena - uma demanda dos povos originários

Segue a divulgação, a pedido de apoiadores da Outra Campanha, por uma demanda que existe a 510 anos.

Retomada Indígena III

20 a 24 de setembro 2010 – Museu da Cultura PUC-SP

POVOS INDÍGENAS FRENTE À SOCIEDADE BRASILEIRA HOJE

20/9 - 2ª feira – Abertura da semana

18,30h. Dança de um grupo indígena na rampa do prédio novo da PUC (entrada Rua Ministro Godoi).

19h. Exposição no Museu da Cultura (PUC-SP) - O olhar indígena sobre a cidade e a aldeia (fotos de indígenas que vivem em São Paulo), e mostra de instrumentos de caça, guerra e pesca de várias etnias do Brasil. (Duração da exposição: de 20/9 a 8/10, das 10h às 19h, exceto em finais de semana).

19,15 h. Mesa redonda 1: Povos indígenas frente à sociedade brasileira hoje. Debatedores: Prof. Rinaldo Arruda (antropólogo da PUC-SP), Cristiano Navarro (jornalista do semanário Brasil de Fato) e Prof. Sílvio Mieli (Prof. da Faculdade de Jornalismo da PUC-SP).

21/9 - 3ª feira

19,15h. Mesa redonda 2: Os indígenas Guarani Kaiowá do MS. Projeção do curta À beira da estrada (do documentário La lotta e la speranza - Luci nel Mondo/Cimi). Debatedores: Valdelice Veron (filha do cacique Marcos Veron) e liderança Guarani Kaiowá do MS, e Dra. Maria Luiza Grabner (Procuradora do Ministério Público Federal- PR/SP).

22/9 – 4ª feira

19,15h. Mesa redonda 3: Lideranças indígenas: Jerry Matalawê (liderança Pataxó e membro da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia); Timóteo Popyguá (liderança Guarani da aldeia Tenondé Porã-São Paulo) e Maria Cícera de Oliveira (povo Pankararu e da coordenação do Programa Pindorama, PUC-SP)

Local: Museu da Cultura – PUC-SP.

23/95ª feira

19,15h. Mesa redonda 4: A questão indígena e os movimentos sociais: Edson Kayapó (doutorando da PUC-SP e coordenador dos Ceci da Prefeitura de São Paulo); Israel Sassá Tupinambá (membro do Tribunal Popular e da Org. Popular Aymberê), Regina Lúcia dos Santos (geógrafa e membro do Movimento Negro Unificado-MNU) e Gilmar Mauro (coordenação nacional do MST).

24/9 – 6ª feira

19,15h. Lançamento do Relatório de Violência de 2009–CIMI, com comentários da Profa. Lúcia Helena Rangel, PUC-SP (organizadora do trabalho), Sarlene Soares Makuxi (mestranda PUC-SP, da Terra Indígena Raposa Serra do Sol) e Bruno Martins (graduando da Faculdade de Direito da USP).

Encerramento: reza indígena e toré com os povos presentes (Wassu Cocal, Fulni-ô, Pankararé, Pankararu...)

SEMANA DE CURTAS METRAGENS COM TEMÁTICA INDÍGENA

21/9 - 3ª feira

O amendoim da cotia (Sobre o povo Panará/PA, dir. Vincent Carelli. Vídeo nas Aldeias, 50’)

12,30 h e 18h: projeção no auditório Paulo VI (auditório da Biblioteca).

22/9 – 4ª feira

Pisa Ligeiro (Luta dos povos indígenas hoje. 50’).

12,30h e 18h: sala 134 C (1º andar, PUC, entrada pela Rua Ministro Godoi).

23/95ª feira

Xingu, terra ameaçada (dir. Washington Novaes, TV Cultura, 48’).

12,30h e 18h: projeção no auditório Paulo VI (auditório da Biblioteca)

VENDA DE ARTESANATO

Durante a semana haverá venda de artesanato dos povos Pankararé, Fulni-ô, Guarani, Kaimbé e Kariri Xokó. Local: PÁTIO DA CRUZ (pátio interno do prédio velho da PUC)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

OUTRA ALAGOAS se constrói FORA DAS URNAS


OUTRA ALAGOAS se constrói FORA DAS URNAS e desde baixo!

Nossas urgências não cabem nas urnas

Alagoas é um estado pobre e cuja principal fonte de receita são os repasses do Governo Federal. Vivemos no estado com o pior índice de desenvolvimento social do país. Um em cada três alagoanos vive na miséria absoluta. Não é à toa que o Bolsa Família termina por representar parte considerável do dinheiro a "movimentar" a economia local, já que cerca de um terço das famílias alagoanas recebem ele.

Sem as verbas federais, a maior parte dos municípios não sobreviveria, pois não tem arrecadação própria que seja minimamente suficiente. Mas a solução não está em simplesmente brigar por mais verbas federais e a disputa de candidatos para ver quem "trouxe mais verba" não passa de conversa fiada. A gritante dependência desses repasses é sintoma da pobreza que vivemos e a sua causa está nas próprias ações e opções que a elite alagoana e seus políticos fizeram.

A economia alagoana, se já é mais diversificada que em outros tempos, ainda tem na agroindústria canavieira e o que gira em seu entorno seu principal ramo econômico e onde está o berço da elite alagoana.

Essa atividade econômica se estende em todo o litoral e zona da mata, e é responsável por uma grande concentração de renda e pela miséria de muitos que, estando sem opção, têm que se submeter ao corte da cana, em condições extremamente precárias de trabalho. Mesmo a população de centros urbanos maiores (como Maceió e Arapiraca) está envolvida nessa lógica de exploração de forma indireta. Boa parte das periferias dessas cidades é formada por pessoas que foram expulsas do campo ou descendentes daqueles que tiveram essa origem. E foram expulsas em razão das transformações ocorridas pelos grandes plantadores de cana e pelos produtores de açúcar e álcool.Os principais "nomes" da elite alagoana são usineiros ou com eles mantém forte relação. A influência deles é maior que a área de ocupação de suas usinas e terras. Mesmo no sertão, onde a cana não se faz presente, várias pessoas vêm para região da zona da mata e litoral na época do corte. Há ainda os “coronéis do sertão”, que não são usineiros, mas são donos de grandes extensões de terras e exercem seu poder de forma tão ou mais cruel.

De forma breve, esse é o nosso cenário, sem fantasia eleitoral e que coloca a tarefa de primeiro nos organizar para resistir e poder acumular forças, e aí sim, em seguida, poder passar a lutar por conquistas sociais que nos livrem desse estado de miséria. Com tanto latifúndio e precarização do trabalho, para revertermos essa situação é fundamental a luta daqueles que sofrem o peso diário dessa realidade.

Lutar pelas urgências com independência de classe

Defendemos uma reforma agrária feita pelo povo para expropriar os latifundiários e fazer da terra mecanismo de desenvolvimento social e não de opressão. Criar um cinturão verde em Alagoas que favoreça à pequena agricultura, barateie o alimento e crie uma prática saudável e ecologicamente consciente, baseado na agroecologia.

Nos centros urbanos, a luta deve ser construída nos bairros periféricos para conseguir as melhorias necessárias. O "diálogo" com o governo é na posição e sentido de reivindicação e pressão, e não de colaboração. Constituir uma aliança entre os trabalhadores do serviço público a partir de uma luta sindical enraizada na base e a população, por melhores condições de trabalho, por salários justos e serviços de qualidade. Uma luta que pode encontrar seu lugar de aliança no território, no bairro ou comunidade, lutando por educação e saúde.

Organizar também os setores urbanos em condição ainda mais precarizada de trabalho, como desempregados, terceirizados, camelôs, etc. Hoje eles formam um grande contingente de nossa população e estão excluídos de benefícios trabalhistas mínimos e em condição de instabilidade. É preciso também lutar, com autonomia e independência de classe, pelos espaços de cultura e lazer nas comunidades. Cinema, teatro, formação de meios alternativos de mídia entre outras ações.

Fazemos essa defesa de organização e luta, aberto ao diálogo com movimentos e companheiros/as, pautando a construção do Poder Popular na ordem do dia a partir das urgências mais imediatas do povo alagoano. Mas se a luta se faz onde pisamos, sabemos que ela ultrapassa as fronteiras dos estados, pois a miséria de um é a miséria de todos.

A OUTRA CAMPANHA – ALAGOAS
Resistência Popular

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Movimento Poder Popular

Assista e divulgue o vídeo do Funk "FORA ARI ARTUZI!", trilha sonora do Movimento Poder Popular/MPP pras manifestações da campanha "FORA ARTUZI E TODAS AS MÁFIAS!", gravado nas marchas de protestos do Grito d@s Excluíd@s, dia 07 de setembro de 2010 em Dourados-MS:


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sete de Setembro - Outra Campanha em Porto Alegre

Os grupos que aderem à Outra Campanha acompanharam a marcha paralela ao desfile do Sete de Setembro. Nesta data, a apologia ao exército e à polícia são reverenciados na cidade, aos olhos dos governantes e políticos locais. A citação dos nomes de todos os ditadores brasileiros - em sua maioria gaúchos - é realizada com o orgulho de quem admira a tortura, o poder e a submissão do povo ao autoritarismo. Foi lá que a Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta Favela decidiu realizar seu "gemido dos excluídos". Juntos estavam os estudantes do Encontro Nacional de Estudantes Antimanicomiais, a Resistência Popular, o coletivo mentes plurais, Ação Antisexista, e outros apoiadores de diversos movimentos.
A intervenção que deveria ocorrer na rua foi primeiramente cercada pela polícia. "Trancar não é tratar", diziam os antimanicomiais. Ali, uniram-se os contrários aos poderes instituídos, contrários aos que decidem quem é livre e quem não é.
Depois, ocupamos a rua, com a intervenção que mostrava o que se fazia e ainda se faz com quem luta pela liberdade em nome das leis e da ordem criadas por eles mesmos: tortura, prisão e morte.






Romper o Cerco é pela esquerda classista e combativa!!
Não mais Manicômios!
Não mais Prisões!
Não mais Tortura!
Não mais Opressão!!!!!!!